O forno de cozer pão, construído por mão-de-obra, por vezes não especializada, bastava-lhe ter fama na região como fazedor de fornos, para que a encomenda lhe batesse à porta.
O seu valor patrimonial consistia fundamentalmente no espaço que lhe estava destinado. Muitas vezes em lugares reduzidos entre as casas.
O mais importante mesmo era a temperatura constante e o pão que dele se tirava.
Um bom forno teria de queimar bem, mostrar de início o teto bastante escuro para de seguida se apresentar de cor cinza esbranquiçada.
A Casa do Forno foi concebida para alojar duas a três pessoas. Nesta casita existe um forno, feito com cinza e pedra, que foi mantido e preservado. A paisagem que se avista da varanda do quarto permite acordar de bem-disposto e descontraído.